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Novos satélites: revolução ou continuação?

GAME | 04:10 | 0 comentários




Se você leitor já conhece meus posts, ao ler o título deste já soube a minha reposta para a pergunta que formulei. Sim, só consigo ver neste momento a estreia de novos satélites como uma continuação de tudo que temos hoje, e nem de longe espero uma revolução. Se pegarmos a OI TV e seu SES-6 como exemplo, o que vimos foi quase que unicamente apenas a disponibilização de canais que já existiam no país, mas que não tinham um espaço nas grandes para estrear.

Explicando melhor, enquanto no Amazonas a OI TV operava com cerca de 37 canais em HD (ou pouco um pouco menos não me recordo), e afiliadas da Globo e outras gigantes em SD, com o novo satélite houve espaço de sobra para aumentar esses números e trazer de forma inédita várias afiliadas em alta definição, dispensando o módulo de TV aberta, por exemplo.
Mas não houve de fato um revolução. Os canais HD podem até ter dobrado em número, mas nenhum foi uma novidade motivada pelo novo satélite, simplesmente o que já existia e não tinha espaço agora estreou.
Os novos satélites da Claro TV e SKY Brasil
As expectativas
Novos satélites = novos serviços?

Assim que em 2015 e 2016 as operadoras Claro TV e SKY Brasil respectivamente estrearem seus novos satélites, deveremos ter apenas um alinhamento das grades de canais, pois ambas já estarão muito atrás da NET e OI TV em número de canais HD. Com as grades parecidas, aí sim poderemos esperar quem sabe por criatividade, pois o simples argumento de “maior variedade de canais” vai praticamente acabar, e hoje a exclusividade quase não existe mais no setor.
O ponto que me deixa mais apreensivo com os novos satélites é a possibilidade das programadoras motivarem-se para criar novos canais EFETIVAMENTE, ou ainda trazerem novidades de sucesso de outros países. Nesse momento como todas as gigantes teriam espaço e flexibilidade para incluir mais canais, a insegurança em inovar iria diminuir.
Digo que estou apreensivo com isso pelo fato de que as negociações envolvem muitas outras coisas, e talvez as operadoras por aqui não entendam que o perfil do brasileiro é para uma grade com mais de 200 canais, como ocorre lá fora. Aí os novos satélites não teriam como principal papel dar espaço para novos canais, e sim para novas e boas ideias… será?
Não posso afirmar de primeira que acredito que teremos tão cedo novos e revolucionários serviços utilizando satélites. Há muitos anos eu acreditava que a Internet via satélite com download e upload seria viável e uma realidade, e que todos os receptores teriam funções on demand e de interatividade baseadas nesse serviço, sem necessidade de nenhum equipamento extra.
Pois isso não aconteceu e a tecnologia via satélite utilizada em TVs não evoluiu tanto assim. Tanto que apenas as operadoras via cabo, como a NET e seu Now, aproveitam da rede mundial de computadores para expandir e muito suas possibilidades.
Mas mesmo que os novos satélites não possuam o poder tecnológico para reinventar o setor, vamos ser otimistas e pensar que são no mínimo necessários. Operadoras como a Claro e a SKY encontram-se com seus equipamentos atuais saturados e deixam os seus assinantes por fora das novidades no mercado.
De nossa parte fica a torcida para que todas as operadora tenham grades competitivas, com seus exclusivos mas principalmente buscando melhorar o custo benefício para o consumidor, que ainda sofre muito com pacotes ruins e preços salgados por aqui.

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